quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sobre judeus e muçulmanos


Recebi o e mail de um leitor que mora no Texas, EUA, e repasso seu conteúdo para os demais leitores do blog:


• A população islâmica global é de aproximadamente 1.200.000.000, ou seja 20% do total da população mundial.
• A população global judia é de aproximadamente 14.000.000.00, ou seja de 0.02% do total da população mundial.
• Os judeus não aparecem com seus cadáveres nas ruas, gritando e exigindo vingança.
• Os judeus não promovem lavagem cerebral nas crianças nos campos de treinamento militar, tão pouco ensinam como ser homens bombas para causar perdas a outros grupos não muçulmanos.
• Os judeus não sequestram aviões, nem matam atletas nas olimpíadas.
• Os judeus não traficam escravos, nem tem líderes clamando por Jihad e morte a todos os "Infiéis".
• Os judeus não têm o poder econômico do petróleo, nem as possibilidades de forçar a imprensa mundial a ver "Seu lado da história”.
->Talvez o mundo Muçulmano deveria investir mais na educação formal e menos em acusar os Judeus de seus problemas.
• Seja qual for a sua opinião sobre a crise entre Israel, os palestinos e os seus vizinhos árabes, mesmo que você acha que há mais falta da parte de Israel, quaisquer que sejam seus argumentos, as duas frases seguintes dizem tudo:
• Se os árabes hoje abaixarem suas armas, não haverá mais violência no mundo.
• Se os Judeus hoje abaixarem suas armas, não haverá mais ISRAEL.
 DADOS HISTÓRICOS DE ISRAEL E JERUSALÉM
• O primeiro estado de ISRAEL foi fundado em 1312 A.C. Dois milênios antes do Islã.
• Refugiados árabes de ISRAEL começaram a chamar a si mesmos de PALESTINOS em 1967. Duas décadas depois do "NOVO ESTADO" de Israel.
• Depois de conquistar sua terra em 1272 A.C. os judeus governaram por mil anos e manteram sua constante presença por mais 3.300 anos.
• O único governo árabe depois da conquista no ano 633 A.C. durou apenas 22 anos.
• Por mais de 3.300 anos JERUSALÉM foi a capital judia. Nunca foi a capital de nenhuma identidade árabe ou muçulmana. Inclusive debaixo do domínio da Jordânia oriental. JERUSALÉM nunca foi nomeada sua capital e nunca teve a visita de nenhum dirigente árabe.
• JERUSALÉM é mencionada mais de 700 vezes na Bíblia, e nenhuma vez é mencionada no Alcorão.
• O rei Davi fundou JERUSALÉM; Muhammad nunca pisou em JERUSALÉM.
• Os judeus oram voltados para JERUSALÉM, os muçulmanos oram voltados para MECA dando as costas para JERUSALÉM .
• Em 1948 dirigentes árabes pediram a seu povo para abandonar a cidade, prometendo-lhes limpar a região da presença dos judeus. E 68% da população muçulmana se foi, sem sequer, olhar a um soldado israelita.
• A grande maioria da população judia nos estados muçulmanos tiveram que emigrar como resultado da violência.
• Ao redor de 630.000 árabes abandonaram ISRAEL enquanto que um milhão de judeus foram forçados a abandonar os países muçulmanos.
• Apesar do vasto território a disposição, dos mais de 100.000.000 de refugiados resultantes da Segunda Guerra Mundial, os muçulmanos foram o único grupo étnico que nunca se re-integrou a suas regiões/religião. No entanto, a maioria dos refugiados judeus de toda Europa e Estados Árabes regressaram a ISRAEL, um país menor do que o estado de New Jersey.
• Existe 22 países muçulmanos, sem contar com a Palestina. Só há um estado judio. Os árabes iniciaram cinco guerras contra ISRAEL e perderam todas elas.
• As constituições de FATAH e HAMAS ainda proclamam a destruição de ISRAEL. ISRAEL cedeu a maior parte da orelha ocidental e a franja de GAZA a autoridades palestinas e inclusive lhes proporcionou armamento.
• Durante a ocupação da Jordânia, os centros sagrados judeus foram saqueados, e o governo proibiu que fossem visitados por judeus. Baixo o governo Israelense, todos os muçulmanos e cristãos tem acesso a seus centros sagrados/religiosos.
• Das 175 resoluções das Nações Unidas até 1990, 97 estavam contra ISRAEL. Das 690 resoluções da Assembléia Geral, 429 estavam contra Israel.
• As Nações Unidas manteram silêncio quando os jordanianos destruíram 58 sinagogas na antiga cidade de JERUSALÉM.
• Manteram silêncio quando os jordanianos saquearam o antigo cemitério do Monte das Oliveiras.
• E manteram silêncio quando os jordanianos lançaram as leis de apartheid proibindo o acesso dos judeus aos templos e ao muro oriental.
Estes são momentos de provas para todos nós. . . Temos que perguntar o que é que devemos fazer e o que vamos contar a nossos netos acerca de nossas ações durante esta crise, quando podemos fazer algo a respeito e fazer a diferença. A verdade e a PAZ são valores comuns para todos nós.
Obs: O leitor que enviou este e mail é descendente de ÁRABES.

Papa Visita Judeus e Muçulmanos e Ignora os Católicos de Gaza!






O papa Bento XVI confirmou que não visitará Gaza na viagem para a Terra Santa em maio próximo. O porta-voz da mais alta autoridade católica comunicou à imprensa israelense que “evitará visitar Gaza, independentemente das tentativas de persuadi-lo do contrário”. A mensagem da Igreja é clara: visitar os fiéis católicos de Gaza seria cometer pecado diante dos judeus.
A isolada e sitiada comunidade católica de Gaza não aprovou a decisão do papa, e isso ficou claro com a resposta do padre Manuel Mussallam, representante da comunidade: “Nós vamos perguntar a ele qual foi a intenção de visitar os judeus e muçulmanos e esquecer Gaza. Não é um bom momento para vir à Terra Santa, com Jerusalém permanecendo ocupada”, disse o padre palestino.
Bom momento ou não, fato é que o papa ignorar os fiéis de Gaza permite imaginar qual é a visão da Igreja sobre a deteriorada condição humana dos palestinos – mais de 1400 civis inocentes, sendo desses aproximadamente 450 crianças, muçulmanos e cristãos.

Conflitos Entre Judeus E Muçulmanos






Há mais 50 anos este termo (Judeus X Muçulmanos) vem sendo utilizado indiscriminadamente para designar este conflito que nos parece secular.
Para compreendermos a situação é preciso que saibamos identificar alguns termos que muitas vezes passam desapercebidos , tais como :
> NAÇÃO : Grupo de indivíduos ligados por uma característica cultural e um passado histórico em comum.


> ESTADO/PAÍS : Estrutura política das nações que envolve território , soberania , nacionalismo.
O Judaísmo e o Islamismo (muçulmanos) são religiões extremamente pacifistas e fraternas , ambas , juntamente com o cristianismo , formam-se a partir de uma única origem : Os Semitas (Abraão).
Usar o termo Judeus X Muçulmanos é tendencioso ou incorreto, já que somente os grupos radicais fundamentalistas tentam justificar seus atos violentos através de princípios religiosos. O objetivo da disputa é o território, o espaço (que desde a criação do Estado Moderno por Maquiavel é o principal motivo dos conflitos).
A luta é por território e, por um bem mais precioso e vital que o petróleo: Água.
A disputa é pela bacia do Rio Jordão.
Assim, de um lado, nós temos um Estado (Israel) que luta para manter e ampliar seus domínios, e do outro, temos uma nação que também luta pelo espaço tentando conseguir força política para criação de seu país.
Portanto o nome correto do conflito é Israel X Palestina.








Um Breve Histórico Das Duas Religiões




O Islamismo
Religião monoteísta baseada nos ensinamentos do profeta Maomé, tendo por base o Judaísmo e o Cristianismo e como livro sagrado, o Alcorão. A palavra islamismo vem de ISLÃ (submissão à vontade de Deus) e seus seguidores são chamados de muçulmanos (muslim, em Árabe, aquele que se submete a Deus).
A península arábica, berço do islamismo, era habitada por tribos isoladas e nômades beduínos, que viviam da atividade criatória e do comércio. É nesse contexto, que nasce Maomé (570/632). Este, após ter uma visão com o anjo Gabriel aos 40 anos, inicia a sua pregação.
Perseguido pelos Coraixitas (tribo dominante), Maomé fugiu de Meca para Yatrib (Medina) em 622. Esse movimento é conhecido como a hégira (retirada). Apoiado pelos comerciantes Maomé impôs suas idéias pela guerra. Após sua morte, os califas (substitutos do enviado de Alá) utilizaram-se das guerras, admitidas no Alcorão na propagação do Islamismo (Guerras Santas), para unificar a península arábica e iniciar uma expansão que, no final da Idade Média envolvia a península Ibérica, o norte da África e o Oriente Médio.
Com o advento das cruzadas e da formação dos Estados Nacionais europeus, o Islamismo foi sendo expulso de parte dos seus domínios. No entanto, ainda hoje, se constitui em uma das maiores religiões do mundo, com cerca de um bilhão de adeptos.
Hoje os muçulmanos se dividem em xiitas e sunitas. Os sunitas constituem maioria entre os islâmicos (80%). Essas divisões por vezes dificultam o entendimento dos conflitos envolvendo os seus membros.
O Fundamentalismo Islâmico - Os fundamentalismos são movimentos empenhados na criação de sociedades teocráticas, regidas pelo Alcorão, e contrários aos modelos políticos e filosóficos ocidentais. A propagação desse movimento se deu, principalmente, após a Revolução Islâmica no Irã, liderada pelo xiita Ruhollah Khomeini. O movimento também existe no Egito (grupo extremista Gammaat-i-islami), na Argélia (Frente Islâmica de Salvação - FIS), na Líbia (milícia xiita libanesa Hezbollah), nos territórios ocupados por Israel (Hamas) e no Afeganistão (milícia Taliban).


O Judaísmo
Primeira religião monoteísta da humanidade, o Judaísmo foi desenvolvido por uma ramificação do povo semita: os hebreus. Segundo a tradição, os hebreus eram nômades que habitaram a Palestina, por volta do final do terceiro milênio a.C. e, em 1700 a.C., migram para o Egito, onde foram escravizados por cerca de 400 anos.
Com a fuga do Egito, narrada no Livro êxodos, os hebreus retornam à Palestina onde se dividem em dois reinos: Judá e Israel. Ainda segundo a tradição, o Reino de Israel foi destruído pelos Assírios (721 a.C.) e o de Judá pelos babilônicos (586 a.C.).
Voltando à Palestina no século VI a.C., os Judeus vivem momentos de independências intercalados com períodos de guerras. No ano 70 d.C., os romanos invadem a Palestina, expulsando os Judeus e dando início à segunda diáspora judaica (dispersão), que só terminaria em 1948, com a criação do Estado de Israel.
O Fundamentalismo Judaico - Movimentos que condenam o acordo de paz entre palestinos e israelenses, que prevê a devolução das terras conquistadas por Israel na Guerra dos Seis Dias. Segundo eles a devolução é uma afronta a Deus. Seus principais grupos são: Eyal Força Judaica Combatente (responsável pelo assassinato de Itzhak Rabin, acusado de traidor) e Kahane Vive.